Enriquecimento injusto! "O perdiz choca ovos que não botou; assim são os que enriquecem de forma injusta - no apogeu da vida, sua riqueza os abandonará; por fim, eles se mostrarão tolos." Jeremias 17:11 O perdiz gosta de chocar! Por isso ele é facilmente enganado, seja por ele mesmo, quando rouba ovos de outro pássaro para chocar para si, seja por outros pássaros que colocam seus ovos no ninho de perdiz para este o chocar. Por isso a Palavra começa falando de engano: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. Como a perdiz, que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato." Jeremias 17:9-11 Enriquecimento ilícito portanto, é um engano. Enriquecimento injusto é antes de tudo, enganar-se a si mesmo. E a recompensa do engano chega! Quase sempre chega no fim da vida, que é o tempo de colher tudo o que plantou ao longo da vida. Chega portanto, na hora mais delicada. E este engano pode afetar uma família inteira. Pode afetar toda uma nação! O Brasil está com sua economia paralisada por causa do engano.

Maldito e bendito! "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável." Jeremias 17:5-6

"Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto." Jeremias 17:7-8

Criador dos Céus e da Terra!

"Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus lhes é claro, porque Deus assim o fez. Desde a criação do Universo, suas qualidades invisíveis - seu poder eterno e sua natureza divina - são claramente vistas, pois elas podem ser entendidas mediante as coisas que Ele criou." Rom. 1:19-20 O telescópio Hubble nos dá uma oportunidade sem igual na história. Podemos ver o Universo como nunca foi visto. E assim podemos conhecer as qualidades invisíveis de Deus. "Onde você estava quando eu lançava os fundamentos da terra? Diga-me, se você conhece tanto. Você sabe quem determinou suas dimensões ou quem estendeu a linha de medir ao redor dela? Sobre o que estão apoiadas as suas bases, ou quem colocou sua pedra de canto, quando as estrelas da manhã cantavam juntas, e todos os filhos de Deus gritavam de alegria?" Jó 38:4-7 Iracema Teixeira - 23.02.2015 https://www.youtube.com/watch?v=8nUolicEObs - A Última Fronteira do HUBBLE

Pra inspirar!

Olá! Quero compartilhar com vocês o alimento com o qual tenho alimentado a minha alma desde a minha adolescência. Alimento esse que produz confiança no Pai. O que a nossa alma mais precisa é CONFIAR no Pai. CONFIAR que Ele deu o Filho para morrer em nosso lugar e através desse sacrifício nos SALVAR do pecado que causa a nossa morte. CONFIAR que Ele está conosco todos os dias, em Jesus, como nos prometeu. CONFIAR que Ele mandará de volta seu Filho Jesus, NOSSO REDENTOR, SALVADOR e REI. Minha pretensão é INSPIRAR! INSPIRAR CORAÇÕES E MENTES, para que creiam e amem o Senhor. Os dias estão difíceis, é verdade! Mas, saiba que vai piorar ainda mais! Contudo, não é tempo para tristeza ou desesperança... ao contrário, é tempo de esperança e de nos regozijarmos nas coisas extraordinárias que o Senhor está fazendo no nosso século. Basta olhar para a história geo-política e econômica recente, e ver o cumprimento de profecias proferidas há milhares de anos atrás serem cumpridas em nossos dias, na frente dos nossos olhos. Isto é extraordinário. A Astronomia atual nos oferece um banquete com imagens magníficas do Universo (Multiverso) que revelam o Criador.

Então vamos começar! Iracema Teixeira - em 23.02.2015

Meu desejo de conhecer o D'us Criador

Aos 8 anos de idade, voltando da casa da vovó, que distava cerca de 3 Km da casa dos meus pais, percurso de estrada de terra, parei em frente a uma árvore, na beira da estrada. A árvore era imensa, frondosa, com um tronco muito grosso e muito alto, com galhos para todos os lados, porém sem nenhuma folha. Um árvore com aspecto seco! Não sei explicar como, fiquei parada olhando aquela árvore imensa e seca e nasceu, brotou no meu coração um forte desejo de conhecer o D’us Criador. Isto foi marcante e inesquecível para mim.

Eu observava que as pessoas tinham um ‘santo de devoção’ ao qual se apegavam em fé, e eu não tinha nenhum. Não conseguia achar um santo de devoção para mim. Eu procurei, tentei ter um santo de devoção. Escolhi uma santa, comprei um quadrozinho dela e tentei firmar a minha devoção. Mas, não aconteceu. Fiquei frustrada. 

Aos 14 anos encontrei uma “Escritura Sagrada” da minha mãe. Li um dos livros da Bíblia e me encantei com o D’us que se revelara a Israel. Amei isto! Mas, continuava sem conhecê-lo.

Pouco tempo depois disto, uma colega do ginásio começou a me falar sobre o D’us da Bíblia. Ela era protestante, da ‘Rua de Baixo’.  Isto aconteceu na cidade de Belo Vale, interior de Minas Gerais, em 1987. Havia uma Igreja Protestante na ‘Rua de Baixo’, e a grande maioria dos membros moravam na ‘Rua de Baixo’. Havia um preconceito na cidade contra os da ‘Rua de Baixo’ e contra a própria ‘Rua de Baixo’.

Durante todo o ano conversamos sobre a Bíblia.  Eu queria saber sobre a origem da vida, da terra, enfim, buscava o sentido da vida. Estava enfrentando uma forte crise de identidade, não encontrava sentido para a minha existência. Procurava D’us.

No dia 08 de janeiro de 1988 meu irmão mais velho faleceu, em um acidente de moto. Minha mãe fechou-se em casa e desistiu da vida. Éramos 4 irmãos sobrevivos e fomos cada um para uma casa diferente, morar com outras famílias. Sentia-me aflitivamente responsável pelos meus irmãos menores.

Fui até ao Padre da cidade, pois, pois tornar-me Protestante seria um escândalo um desgosto para meus pais. Disse ao Padre que queria ser coroinha. Eu tinha 16 anos e desejava de todo o meu coração ser coroinha para servir a D’us. O Padre recusou meu pedido, afinal eu era uma menina e a função de coroinha era reservada aos meninos.

Muito frustrada e agora me sentindo livre para ir à Rua de Baixo, já que não havia lugar para mim na Igreja Católica, fui a um culto de senhoras, numa terça feira, às 14 horas, na casa da Dona Dalva. Chegando lá, tinham apenas 4 pessoas e a Dona Dalva, sempre sorridente, me presenteou com uma Bíblia, que não tinha capa, nem as primeiras folhas do livro de Gênesis nem as últimas folhas do livro de Apocalipse. Em seguida leram o Salmo 115:

Tem olhos mas não vê;

Acompanhava a leitura e as lágrimas desciam na minha face.

Eu encontrara D’us. No meu coração eu disse: “É o Senhor que eu estou procurando, é o Senhor que eu quero”. 

Isto foi em 1988. Daí para frente não parei mais de ler a Bíblia.

Meu pai ficou desgostoso, exigiu que eu não lesse mais a Bíblia e ameaçou me tirar do colégio e me bater. Mas, o Senhor me disse:

“Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.” (Marcos 10.29-30)

Então eu decidi: é o Senhor que eu quero. Meu pai pode fazer o que ele quiser. Eu quero cem vezes mais como o Senhor me fala hoje.

Foi assim. Lia os livros da Bíblia e não tinha dificuldade de entender. Entendia na dimensão que eu precisava para alimentar-me. Hoje sei que lia com o coração, não com a razão. À medida que fui crescendo meu entendimento foi se aprofundando. É como numa escavação geológica: você começa escavando as camadas mais superficiais, mais recentes e vai se aprofundando, camada por camada.

Vejo as pessoas dizerem hoje que não lêem a Bíblia por que não entendem o que lêem. Ora, elas não lêem por que não querem entender, porque não buscam entender.

Não tem como falar que não entende a Bíblia. Qualquer pessoa que leia ou que escute a sua leitura vai entender a história narrada. É muito simples. É uma grande história de amor, uma história de amor universal, contada através de várias histórias de vida, vivida por homens e mulheres como nós.

“Porque D’us amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas, tenha a vida eterna. (João 3:16).”

A partir de 1988 até a presente data, minha vida é um constante cumprimento de Marcos 10:29-30 e por isso não tenho a menor dúvida que foi o Senhor quem falou comigo naquele dia.  De fato Ele tem me dado cem vezes mais, nesta vida, com perseguições. E quanto ao porvir, estou cada dia mais firme quanto à esperança da vida eterna.

Amém! Venha Senhor Jesus!

Iracema Teixeira

Belo Horizonte, 19 de novembro de 2011

Não tenho a pretensão de agradar o Pai...

Jesus agradou ao Pai em meu lugar.

"Agrada-te do Senhor", está escrito.

Eu agrado-me do que o Senhor fez por mim. Não fico tentando agradar a Deus. Eu não posso agradar a Deus, já entendi isto. Mas, Ele se agradou do que Jesus fez... e o fez por mim... e o fez em meu lugar.

Não penso que um bom comportamento seja suficiente para agradar a Deus. Bom comportamento é mera convenção da vida em sociedade e faz bem a quem assim comporta em sociedade, mas, é apenas isto. Não tem jamais o poder de agradar a Deus.

Saiba que é preciso algo muito acima de bom comportamento para agradar a Deus. Nem um milhão de virgens podem agradar a Deus com sua virgindade, ao passo que uma prostitua que reconheceu o senhorio de Jesus alcançou graça diante do Senhor: “Nem eu te condeno...”

Está escrito, “E Ele satisfará os desejos do seu coração.”  O Pai se agradou do sacrifício do Filho; o Pai aceitou o sacrifício do Filho, feito em meu favor e por isso, a cruz satisfaz os desejos mais profundos do meu coração.

O advogado do homem

Pense em um processo de cobrança... Uma audiência de instrução e julgamento...  os réus são escravos, pois o título de dívida lhes diz respeito, e como não conseguem pagar, têm que pagar com a vida, com a liberdade.

O autor da ação é o príncipe das trevas e exibe, com arrogância, o título de dívida. O juiz (que é o Pai Celestial) nomeia um advogado para os escravos, pois, não pode haver julgamento sem defesa, ainda que seja apenas formal. O advogado nomeado é o próprio Filho de Deus.

O advogado entra na sala de audiência e pede permissão para examinar o título da dívida. Permissão concedida, e o título então lhe é entregue. O advogado olha e diz: É esta a dívida? É este o preço? O autor confirma. Então o advogado diz: EU PAGO. Todos ficam estupefatos. E de fato Ele paga. Paga com a sua própria vida. Oferece, espontaneamente, sua própria vida. O juiz aceita a proposta, aceita o pagamento, pois, é justo. Portanto, dívida quitada.

Uma vez quitada a dívida o título lhe foi entregue (ao advogado) e é, por este, rasgado. O advogado então diz àqueles escravos: - vocês estão livres, podem ir... contem aos outros, a todos quantos encontrarem que não precisam mais servir a este senhor (aponta para o autor). Quanto a mim, “o meu Reino não é desse mundo”, eu vim só para pagar essa dívida, volto agora para meu Reino, e vou preparar lugar, pois, na casa de meu Pai tem muitas moradas e depois voltarei para buscar para mim quem de vocês me amar, quem dentre vocês quiser o meu Reino. Estão todos convidados!

Nas palavras do pastor Cláudio Campi, Evangelho não é religião. É uma defesa: “Fomos defendidos pelo maior advogado do Universo. A morte de Jesus foi a defesa apresentada a nosso favor. Quem pode apresentar uma defesa assim? Ele é o Criador!”

E Jesus foi embora mesmo, deixando-nos aqui com total liberdade para decidir amá-lo ou não. Isto é que é livre arbítrio! É certo que também somos inteiramente responsáveis pela decisão que tomamos. O que Ele fez por nós foi inteiramente de graça e não devemos nada a Ele. Ele deixa claro que não é uma troca forçada de senhorio, que não somos, aos olhos Dele, um objeto que Ele compra e faz o que quer. Ele pagou a nossa dívida (dívida essa que não podíamos pagar) e nos fez livres do nosso opressor... e nos deixou aqui... nas próprias terras do antigo senhor... porém, agora livres... livres para escolher o que fazer e a quem amar... e prometeu que um dia voltará.

Pense nisto! É a maior defesa que este Universo já presenciou!

“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:13-15).



Iracema Teixeira – escrito em maio de 2008